terça-feira, 31 de maio de 2011

Um Estado chamado Amor...

Veja bem... Não é sonho impossivel, acredito que é possível UM PAÍS que tivesse seus representantes sem precisar passar (óleo de peroba em suas caras). E a confiança fosse um passo para O amor Estado se instalar em todas as repartições e órgãos que cuidam da nossa gente, um país onde nossas crianças tivessem orgulho em estudar nas escolas públicas e bem antes quando nascessem os hospitais não tivessem baixos riscos de mortalidade, os remédios fossem usados antes de irem para o lixo, vencidos, por falta de distribuição. a Segurança e a habitação não fosse uma rompante da paixão eleitoreira. Um país que olhasse a todos com o orgulho, que seus representantes na hora que errassem (pois todos somos passivos de erros) viessem a público e falassem a verdade sem a embriagues da mentira, um país onde os jovens na escola já trariam a educação primária e assim continuariam uma formação de descobertas mesmo que duvidando, pois seria típico da idade, e a idade adulta chagaria para cada um sem a discriminação e com oportunidades iguais, formariam famílias mais estruturadas e nossos velhos contariam mais e mais histórias de suas experiências com menos lágrimas nos olhos, há se no estado amor encontrássemos políticos comprometidos com o interesse comum e assim as barbaridades que encontramos hoje diminuiriam e teríamos um à sensação de proteção generalizada. Somente quando precisássemos nossas famílias estariam sedimentadas e incluídas no amor Estado, pois cada um faria sua parte, e a política não seria partidária... Seria Humanitária. Com um estatuto maior: O AMOR.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Anjos da Rua





Uma das experiências mais intensas da minha vida, foi a de poder sair com algumas sacolas, com roupas, algumas usadas outras não, para doar a moradores de rua.

Pessoas que com o tempo, no nosso tempo, vão se tornando invisíveis... Gente que é de carne e osso, que vão passando pelo mundo como fantasmas, ectoplasmas concretos que se misturam ao concreto das cidades... Gente que passa, mas que muita gente insiste em não ver.


A nossa “moderna cultura”, que nos empurra goela a baixo a Coca-Cola e o estilo de vida norte americano, também reza na sua cartilha a descriminação e a redução a uma condição de “sub-humanidade” a muitos irmãos que não tiveram as mesmas oportunidades que você, que está lendo este texto agora.


Eu mesmo posso confidenciar a você, caro leitor, que foi só a partir da primeira vez que estive com aqueles irmãos nossos que passei a me dar conta de como também não os enxergava. Era como se não existissem – a não ser que sua presença estivesse em algum lugar no caminho, atrapalhando o tráfego. Caso contrário eu não os percebia, não saberia comentar seus traços, muito menos suas vestes – mesmo que rasgadas ou mal cheirosas.


Com as experiências vividas naqueles momentos, pude compreender alguns fatos importantes: O que menos preocupa um morador de rua é o alimento, mesmo porque são auxiliados por muitos destes abnegados tarefeiros da noite. Não sentem fome do pão, contudo tem fome de afeto, de consideração, de alguém que os escute. Não sofrem apenas pela ausência de casa ou de família, mas principalmente pela ausência de humanidade. Não lamentam o fato de estarem concretamente na miséria, mas a miserável forma de tratamento que recebem.


Se puder te dar um conselho, que pode mudar a sua vida... É que você tente mudar, para melhor, a vida destes anjos da rua, seres humanos como eu e você.

Acrizio Galdez




"As feridas da alma são curadas com carinho, atenção e paz.

"Machado de Assis